sábado, 14 de maio de 2011

Sede de mim

Tenho sede de mim…
Das coisas que não bebi
Quando a sede, me fez
Parecer, que não era sede
Aquilo que senti…
Tenho sede de ser,
Vaso transbordante do meu ser
Que julgava não ser sede,
A sede que sentia ter,
Era de mim… que eu tinha sede
E, não me bebi!...
Não me saciei até ficar
Fartamente, saciada de mim
Hoje, mato a sede, com sede,
Sede, de mim afinal…quase
Morrendo, de sede eu vivi
Para entender por igual,
Esta sede de mim,
Fazendo, leito no meu corpo,
Marcando-o como rio morto,
Sem margens, para amparar
A sede que transbordava,
Na sede, que não saciei ao matar
A sede que tinha de mim,
Agora, de lábios gretados
De tanta sede ter do passado,
Quero matar a minha sede
Sem, que para isso eu viva
Com sede, de ter sede de mim,
Bebo-me em cálice bordado
De ouro fino e marfim,
Farto agora a minha sede
De beber, não outras sedes…
E, Comemorar…somente,
A nobre sede que tenho de mim,

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