sábado, 14 de maio de 2011

Cromeleques

Ah… como sinto…Ainda agora!
Os gestos que deixamos outrora…
Nos lençóis…
Em sítios sagrados…
Cromeleques…Bafejados…
De sons nos meus ouvidos,
Refrescando, como leque
Os meus inadaptados
Sentidos…
Dança-me … de novo!
Em suor… em dor…
De prazer e amar que condoí...
Desprezando… até o Mundo
No sentir mais profundo…
Parimos prantos… encantos,
E desencanto…fomos…
Asilo de prazer…
Incontrolado...
Carruagem de mantimentos
Que desencaixilham,
E tomba…de cansaço...
Vem de novo!…
Devolve-me o sentir…
Traz-me a dor… e o medo…
Aquele medo de te perder,
Na tua audaz forma de possuir...
Abraça-me!
Com um grito, um longo gemido…
Como Lobo solitário…
Perdido no meu corpo…
Achado no mortuário…
Vem!… Antes que a noite faleça,
De tédio e silêncio….
Vem! …Por mais penoso que pareça,
O tempo não pára!....
E o desejo tem forma de gente…
Que vai caminhando, e serrando os dentes…
Vem!… Antes que o dia se esqueça de amanhecer,
E, eu perca por morrer…o desejo de te viver!

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