sábado, 14 de maio de 2011

Parei os relógios

Parei naquele dia os relógios que havia
Inocentemente pensando parar o tempo
E ficar na hora, eternamente vivendo…
Parei-os, …e o tempo não parou naquele dia

Quero acompanhar apressadamente o vento
Só ele me poderá levar ao tempo…
Em que parei os relógios a meu parecer
E de novo voltar ao tempo que me fez viver…

Vivo ainda sem tempo nem horas marcadas
Sem sinais de envelhecimento
Sem rugas vincadas!?...
Porque, nem o tempo tem espelho,
Onde me encontre talhada….

Agora… os relógios teimam em igualar…
Cumprem o seu dever de a hora marcar,
O tempo perdido na profícua verdade
De não poder mais alcançar a realidade

Nos relógios que parei …
Inocentemente na vida… ao parar!

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