domingo, 17 de julho de 2011

Papoilas por colher.


Não…ainda não, cumprimos mesmo…
O que havia-mos prometido!

Dançar nas searas, correr, cantar…
 Beber os sons e amar…
          
 Ouvir, os rouxinóis, e declamar…
 As nossas poesias…

 Dar lugar ao tempo, e espaço…
 E, nas papoilas desbotarmos…
Os sonhos em cansaço…

Ceifando… iremos…
Colher, as papoilas, prometidas…

Mesmo que a brisa seja  fria      
E, nas mão se façam feridas…

E, as papoilas murchem de esperar
Pelo tempo do nosso amar…

No delírio, em que dois corpos…se enlaçam        
Em fantasias…

Iremos, colhe-las a tempo… jorrar fontes nos campos …
Gritar de contentamento… caçar pirilampos…

No tempo que não está longe …e tem mais sabor …
Tanta... quanta... abundância…neste amor!

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