quarta-feira, 8 de abril de 2015

Poema sem voz



Queria ser poeta
para desenhar na tua alma, com bravura
as palavras que fechei na cave de mim
palavras que me gritaram
em versos tangidos à loucura.

Queria ser poeta
onde o poema fosse uma brisa suave e pura
numa demência permitida
de amar com verdadeira ternura
um poema feito de carne viva.
Queria ser poeta
poeta que lançasse silabas a voar
e na tua boca poder calar a voz
da luz que se fez em nós
numa noite consumida de luar.

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