quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Nas asas do vento


Lanço minhas asas ao vento
E, com elas paira
O meu corpo,
Em desalinho,
Neste tremendo
Assalto,
Que me atrai
Voar como pomba,
Fora do meu ninho…
No céu,
Quero desenhar-me
Em bordados,
De oiro e prata
E, ao som do violino,
Compor uma serenata…
Quero…Voar…Voar…
Neste meu corpo,
Por mim aprisionado…
Solta-lo,
Dos ancestrais degredos,
Liberta-lo
Dos sólidos metais,
Que me acorrentaram,
Aos medos…
E, na sombra me sufocavam…
Pasmados…
Quero…Voar…Voar…
Nesta minha alma, livre…
Insolente…
Voar alto, como gente…
Agarrar a íngreme subida…
Ouvir a voz do vento…
Que me sussurra consciente
No ânimo…
Que me amparam…A esta vida.

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