Reescreve-me em
beijos,
em abraços…Em
sorrisos
desenha-me em folhas
de prata
borrifadas nas águas do desassossego
em instantes
perfeitos,
feitos, no instante de um
silêncio.
Partilha-me na tua
pele, arranca de mim o sentir
aquele que de longe
ecoa ainda, nos nossos sentidos
Clama-me…O quanto me
desejas
em palavras, em
escritos,
em bocas que ardem
sufocadas
no vasto campo dos
tempos perdidos
Ou então,
sonha-me oxidada…
Na oficina abandonada de um velho artesão.
"Ou então,
ResponderEliminarsonha-me oxidada…
Na oficina abandonada de um velho artesão."
Todo o poema é magnífico, mas o final é deslumbrante.
Adorei as tuas palavras.
Excelente poema.
Mel, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarMuito belo poema! Seu estilo é uma criativa releitura do romantismo. E é interessante que sempre podemos entrever na poesia os traços do surrealismo, que parece estar sempre presente em tudo.
ResponderEliminarGostei deste poema em especial por causa das imagens que ele evoca. Ótima.
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