quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Voltarei!



Como foi que me reconheceste na multidão
Se tu ainda és carne, e eu não!
Vi o teu olhar deter-se em mim
Com tanta precisão
Sorriste-me,
Decifrei-te o pensamento
Soletravas o meu nome, num eco lento
Agora,
Sei que me sentes
Até quando de mim
As estrelas estão ausentes
E a escuridão me é pedra morna
Onde me assento sem demora
Na beira do teu leito, pela noite fora
Sabes amor sinto muita nostalgia
De não poder mais cerrar os dentes, de paixão, na tua pele macia
Porem, o Céu prometeu-me
Voltar a ser semente
No útero de uma manhã vazia
E quem sabe…
Eu volte a ser gente…Somente por um dia.

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Um Sonho