Desenhei uma tela… um mar
Um planeta …um local…
Sem ponto de referência…
Um lugar, onde apenas a miragem
Me quis encontrar na imagem
E fez meu castelo por exigência
Enquanto no piano tocavas
A melodia que é nossa…
Chorava… a tela… chorava!
Aquela tela sentia como gente
Que não secava a tempo…
De a oferecer como presente…
Olho-a, como se pudesse
Voltar a pintar o que apetece
No momento desejado…
Mas meu lápis está quebrado…
Pela partida… prematura…
E não desenha mais… telas sem assinatura!
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