
Os gestos que deixamos outrora…
Nos lençóis…
Em sítios sagrados…
Cromeleques…Bafejados…
De sons nos meus ouvidos,
Refrescando, como leque
Os meus inadaptados
Sentidos…
Dança-me … de novo!
Em suor… em dor…
De prazer e amar que condoí...
Desprezando… até o Mundo
No sentir mais profundo…
Parimos prantos… encantos,
E desencanto…fomos…
Asilo de prazer…
Incontrolado...
Carruagem de mantimentos
Que desencaixilham,
E tomba…de cansaço...
Vem de novo!…
Devolve-me o sentir…
Traz-me a dor… e o medo…
Aquele medo de te perder,
Na tua audaz forma de possuir...
Abraça-me!
Com um grito, um longo gemido…
Como Lobo solitário…
Perdido no meu corpo…
Achado no mortuário…
Vem!… Antes que a noite faleça,
De tédio e silêncio….
Vem! …Por mais penoso que pareça,
O tempo não pára!....
E o desejo tem forma de gente…
Que vai caminhando, e serrando os dentes…
Vem!… Antes que o dia se esqueça de amanhecer,
E, eu perca por morrer…o desejo de te viver!
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