Nesta simples manhã
Onde tudo tem harmonia
Vejo o sol, vejo o mar
Vejo as coisas mais belas
Que se podem ver e sonhar
As borboletas esvoaçam
Num constante vaivém,
As flores abrem-se à vida
Como quem, se é de alguém,
Nesta manhã simples e calma
Dou largas à minha alma
De viver somente ditando
O que os sentidos vão captando
Vejo, ao longe um rio parado
Despido de roupa sem frio…
Vejo a lua que veio espreitar
Se o poeta está cumprindo,
Os encantos e desencantos...
Duma vida alegre a pulsar,
Pela sua hábil destreza,
Nos poemas que se fazem
De alegria ou tristeza,
De saudade ou verdade,
Da sua humilde natureza,
Sinto a vida a correr, como
Sangue, nas minhas veias
Sinto o que quero expressar,
Nesta ávida vontade, onde não cabe
A inerte condição de paragem,
Que me conduz por vaidade
Simples… e natural vaidade,
De dizer, que a saudade…
É prosa no verso, é canto,
No silêncio é grito na gargalhada,
Desordenadas as palavras,
Serão sempre escritas na vontade,
De sentir, escoar… escrevendo,
As frases que se vão fazendo,
Ordenadamente …desordenadas.
sábado, 14 de maio de 2011
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