Queria ser poeta
para desenhar na tua alma, com bravura
as palavras que fechei na cave de mim
palavras que me gritaram
em versos tangidos à loucura.
Queria ser poeta
onde o poema fosse uma brisa suave e pura
numa demência permitida
de amar com verdadeira ternura
um poema feito de carne viva.
Queria ser poeta
poeta que lançasse silabas a voar
e na tua boca poder calar a voz
da luz que se fez em nós
numa noite consumida de luar.
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