Esperei-te nas horas mais jovens de mim,
a primavera havia florido todo o meu corpo
os meus olhos tinham o brilho das pérolas,
e o meu ventre ardia de desejos ocultos
Demoraste; as andorinhas choraram a demora.
Agora,
Lá fora a rua está submersa de sonhos inertes
Só oiço o coração das árvores a bater no meu rosto
Num abismo... De esperança perdida na folhagem
esperei-te tanto... Tanto meu amor...
que sou incapaz de alcançar a primavera.
E caiu exausta a minha carne, nesta espera.
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