Sei que o tempo nunca foi lugar
Onde o habitar é eterno abrigo
E eu que bailava dentro de mim
Como bailam as searas de trigo
Tão distante, Já tão distante...
Me está a voz desta terra
Aquela que outrora
Se me perfumava, sempre, de primavera
Vida…
Como posso eu dizer-te…
Que me sinto a morrer de sede
Senão há água pura para beber
O mundo secou de mágoas
Pelas dores dos mártires, a sofrer
Vida…
És livro já tantas vezes lido
Que abandono na mesa, de cabeceira.
Porque decorei toda a tua história, tão dura, tão matreira
Mas ainda assim, vida, chamo-te bela
Mesmo sendo sofrida desta maneira
MelAlmeida
A vida é mesmo bela.
ResponderEliminarE o teu poema é muito bom, gostei.
Beijos, querida amiga.
Tem um bom fds.
PS: devias retirar a verificação de palavras... dá uma trabalheira...