Se os meus olhos puderem navegar
Em lágrimas derramadas…
De saudade...
Serei, apenas olhar vazio…
E barco navegando em alto mar,
Calo em serena agonia…
Como ave, que vai pairando…no dia
Em voos húmidos,
Penas tingidas de óleos e águas
Tão pouco, nos prende e amarra à vida, sem mágoas,
Em madrugadas lavradas de doce e sal...
Onde se morre em toques, e sinfonias...
Em estreitas noites...E melodias...
De silêncios, vestidos de dedos
E gemidos que queimam…Lábios
…De sonhos e medos…
Onde o olhar ventilava …A par
E
Os corpos se aninhavam como anjos em altar…
Oh...Ave minha, pousa no meu ombro, vem descansar!
Sou fã da tua poesia.
ResponderEliminarTalento não te falta.
Beijo.