Não descansarei…
Enquanto, minha alma voar,
Em primaveras e folhas de calendário rasgado
Não descansarei…
Enquanto o meu voo, se augure incompleto
E seja, página de um livro inacabado,
Não descansarei…
Enquanto sentir que o amor, é abrigo e afectos,
Em qualquer sítio, em qualquer lugar,
Não descansarei…
Voarei, sempre em seu rumo,
Neste doce voar, onde adormeço e não durmo,
Não descansarei…
Mesmo que se faça noite, irei a tactear…
Nesta alma, de criança…e mulher
Que voa …voa… sem cansar…
Não descansarei…
Enquanto os teus olhos, não alcançar,
E neles, puder espelhar o meu sonho, e sorrir,
Não, não quero descansar!
Seria morrer, no caminho que me conduz, ao cume
A que me propus escalar,
Ainda que, o cume expluda, em Urbe nuclear…
Não, não descansarei!
Irei até onde, o voo me saiba aninhar!
Não,não descansarei!
ResponderEliminarirei até onde o voo me saiba aninhar!
Que maravilha Mel adorei!
Mais um magnífico poema.
ResponderEliminarDo princípio ao fim.
Beijo, querida amiga Mel.