Quero !
mesmo,
que o teu querer seja noite,
e me desalente na madrugada…
quero!
mesmo,
que o teu caminho seja vento,
e me arraste acorrentada…
quero!
mesmo,
que o teu sol seja chuva,
e me embeba como folha vincada…
quero!
Ser um caso poente,
traço, obliquo na curva apertada
quero!
viver-te, encontrar-me,
no tempo, na íngreme subida…
quero!
ser poema
em corpo de mulher presente…
quero ser, Vida!…
Que querer tão sentido, Mel. Mais um dos teus muito bons poemas. Beijo
ResponderEliminarObrigada Marta Vasil estavas mesmo em cima do acontecimento, acabei de o colocar!
ResponderEliminarObrigada por me leres. Beijinhos