Dançar nas searas, correr, cantar…
Beber os sons e amar…
Ouvir, os rouxinóis, e declamar…
As nossas poesias…
Dar lugar ao tempo, e espaço…
E, nas papoilas desbotarmos…
Os sonhos em cansaço…
Ceifando… iremos…
Colher, as papoilas, prometidas…
Mesmo que a brisa seja fria
E, nas mão se façam feridas…
E, nas mão se façam feridas…
E, as papoilas murchem de esperar
Pelo tempo do nosso amar…
Pelo tempo do nosso amar…
No delírio, em que dois corpos…se enlaçam
Em fantasias…
Em fantasias…
Iremos, colhe-las a tempo… jorrar fontes nos campos …
Gritar de contentamento… caçar pirilampos…
Tanta... quanta... abundância…neste amor!
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