Na encenação quase perfeita,
Em marés contidas...
Em frases já feitas...
Ao abandono total…
De sentir por igual...
Num palco inventado,
Num rigor desmesurado...
No cenário de tantas vidas...
Abrem-se fendas nas almas...
Onde escorrem gemidos…
Quebram-se promessas loucas,
Em acordo mentido...
Num saborear de bocas…
Noutros cenários permitidos
Oiço gritar “Bravo”!
No aplauso do argumento...
Encenação que é apenas,
O palco da vida no momento!
Fecha-se o pano e choro…
Choro…
Pela comoção da peça…
Peça, que ninguém entendeu…
Que se representa apenas…
O texto…que a vida nos cedeu!
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