Onde está aquele
Que me mostrou
o vulcão quieto e manso
Que circundámos
com olhares de espanto
E me fez acreditar
com voz firme
Que todos os rios
têm fome,
E que todas as pedras
sabem cantar
Onde está aquele?
Que uma vez me disse:
Que todas as vidas
têm caminhos semelhantes
E um dia sentou,
o tempo no seu colo
Adormeceu as tempestades
sem rumo
E acordou as tardes
demoradas e lentas
No brilho dos seus olhos
Onde está aquele?
Que das estradas
fez tapetes em delírio
Colheu flores
em muralhas de gente
Na minha boca
escreveu o seu nome
E no meu corpo
depositou a semente
Que faz nascer
poemas órfãos de frio.
Que me mostrou
o vulcão quieto e manso
Que circundámos
com olhares de espanto
E me fez acreditar
com voz firme
Que todos os rios
têm fome,
E que todas as pedras
sabem cantar
Onde está aquele?
Que uma vez me disse:
Que todas as vidas
têm caminhos semelhantes
E um dia sentou,
o tempo no seu colo
Adormeceu as tempestades
sem rumo
E acordou as tardes
demoradas e lentas
No brilho dos seus olhos
Onde está aquele?
Que das estradas
fez tapetes em delírio
Colheu flores
em muralhas de gente
Na minha boca
escreveu o seu nome
E no meu corpo
depositou a semente
Que faz nascer
poemas órfãos de frio.
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