Não, não digas adeus
Ainda que acenes com a alma em delírio
Pára.
Detém-te
Onde os rios se misturam em alucinação
Em margens revoltas e ofendidas
Não, não digas adeus
Essa palavra é espada que atravessa todos os horizontes
Onde se rasgam os Céus e, se dilaceram feridas
Chora onde secam as rosas
E mora onde a palavra é entendida
Não, não digas adeus
Canta aos deuses a divina graça dos Sóis
Sorri de pranto, de encanto, mas sorri
E, ao atravessares a porta do teu sangue
Permite-te vencer como vencem os heróis
Em colossal medida!
Mas, não digas adeus….Aos teus medos e aos meus.
Não, não digas adeus… A tanta vida com vida.
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