Trago no olhar a claridade de todos os astros…
Na boca, o sorriso das manhãs enfeitiçadas
Onde desenho a pastel oceanos e sereias
Em gotas de luz ardentes,
por mim criadas,
nas areias do meu mar.
No cabelo, solto a escuridão das noites orvalhadas…
Em pingos de mel e ramos trajados,
pelo canto das aves emigradas…
E, no meu corpo inquieto…
Aquieto a imensidão das falésias adormecidas
Nos caminhos, em passadeira de sombras choradas e perdidas
E, sonhando acordada vou…
Vazando o meu lago de ventura…
À vida que não sei contestar…
Porque nela, me avalio com abençoada ternura
MelAlmeida
Profundamente belo...
ResponderEliminarJohn
Gostei do poema, expõe a alma do poeta. Meu beijo.
ResponderEliminarAdorei o teu poema.
ResponderEliminarÉ belíssimo e foi muito bem escrito.
Gostei imenso, pois claro...
Mel, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.