Convertida em Ninfa,
Pelo mar, esvoaçava, em vão
Eis, que vindo do nada
Visiono, o cupido, de seta apontada.
Julguei estar a sonhar,
À tona daquele mar,
Mas, o cupido foi cravando…Cravando…
Até meu o corpo confirmar…
Com a alma já enfeitiçada,
O cupido avançava…avançava,
Doidamente esculpindo em mim, a parte que me faltava.
Etilizou-me em pedaços de amor
Que foram gotejando, ardentes
Numa embriagues, de frases soltas, quentes
E, num sopro de vida ofertado.
Uno os meus lábios, aos lábios desejados
Quedo-me, então, aos pés do cupido, a orar…
Agradecendo, fervorosamente, a oblação de amar.
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