Geraldo Sem Pavor
Chegados ao século XII
Forjados nas mudanças e endurecidos por figuras
emblemáticas
Eis que aparece, um mui nobre e temível lutador
O grande devedor, Geraldo Sem Pavor
Este, sem modéstia, oferece-se sem pudor
A D. Afonso Henriques
E, numa atitude vertical, com a espada a pique
Em voluntariado arrasador
Levantado o braço qual vencedor
Toma a cidade de Évora e seu termo
Que oferece ao seu senhor.
Padecemos quanto baste, entre batalhas
Seus temores e vozes de gralhas…
Geraldo Sem Pavor
Num gesto leal, a entrega ao seu soberano
E, na Praça principal, o seu a seu dono
Praça exibindo com honra e dignidade
O nome daquele destro libertador
Com destreza deu à cidade
A alegria penetrante de vencedor
Geraldo Sem Pavor.
Imprevisível, grande lutador
Sem medos e ainda sem dano
De tanto calcorrear pela planície Alentejana
Que Deus o tenha
Começa perdendo terras, e de mente quase insana
Sobra-lhe o solitário Castelo de Juromenha.
Évora e o Alentejo têm mil motivos para poetarmos
ResponderEliminarmas, olhando os rios , o mar e os cais, ficamo-nos
não tomamos o paquete, nem a barcaça, nem a esperográfica
quedamo-nos contemplativos,
ao invés de poetarmos o Alentejo e Évora
embevecidos, criativos, contemplativos
rima não rima ??
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e já agora p'ra não is contra o calendário
foi a Michelle, a minha prima
Gostei do poema poeta, erga a espada e espadeire
continue, pegue na pena e pene
:D