Cai a noite
E a música nasce no meu corpo
E no teu corpo
E a lua dança connosco.
Os livros adormecem na mesa de cabeceira
Os copos de champanhe cristalizaram
Na hora em que os nossos corpos colados dançaram.
Cai a noite
E a música não pára de nascer
No meu corpo
E no teu corpo
As paredes são musica
E os nossos corpos possuem um desejo vegetal
Que escorre pelas portas e janelas do nosso interior
Cai a noite
E lá fora a vida parou
Mas nós existimos...
Num desejo animal que não resiste
Em dançar a música que os nossos corpos exigem.
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