Apagaram-se as luzes
E o brilho dos teus olhos tombou na
escuridão
Mas ainda assim
Sinto-o na minha boca
Ao tactear-te
Em pungente emoção
Oiço neles toda uma sinfonia viva
Tocando-os levemente
E absorvo quase inconsciente
Juras adormecidas
Apagaram-se as luzes
Mas as flores ardem e clareiam os
jardins negados
Nas palavras perdidas, ausentes
Em flores ressequidas no caminho
Onde o útero infértil ainda vence
Num longo e fecundo carinho.
E o caule ergue-se de novo
No fogo da paixão
Ainda que se disfarce de adormecido
Renasce pelo beijo dado
No tombo da escuridão.
Amo as tuas palavras.
ResponderEliminarSinto-as na minha boca, a tactear-te...
Beijo-te muito
O teu Pirata
Já tinha lido este poema, mas devo ter-me esquecido de comentar.
ResponderEliminarGostei imenso, desde que se apagaram as luzes até ao tomba na escuridão...
Excelente, minha querida amiga.
Beijos.