Abandono-me em ti
Como se fosses o infinito
Absoluto e disponível
E
Solto os nós das amarras
Em arrepios e garras
Embriagada pela fragrância
Dos sentidos
Nesse abandono
Sinto o mundo nas mãos
E faço dele
O nosso estar
Sem qualquer explicação
Ainda que longas
Sejam as horas
Todas…
São como estrelas cadentes
Fugazes e incandescentes
Abandono-me em ti
Como se tivesse a certeza
Que os dias anoitecem
Eternamente
No ombro das manhãs acesas
MelAlmeida
21/ 4/2013
As juras mais fortes consomem-se
ResponderEliminarno fogo da paixão como a mais simples palha.
William Shakespeare
abç
Excelente.
ResponderEliminarUm dos teus melhores poemas que já li.
Beijo.