Cansaste-me em palavras cruas,
Que me ardiam desnudadas
Onde desenhaste em gestos de loucura,
Pungentes melodias, mascaradas.
Em actos,
Que me eram partos, sem tempo, nem espaço
Queimando na escuridão, a luz dos meus dias
Num frio que arrepia, as noites sem nome.
Na minha boca, nasciam-me impérios de pedidos
Folheados em agudos silêncios…Nunca ouvidos.
Agora, apaguei todos os sinais que fui tatuando,
Numa inquietude invertida,
Onde me repousa a mente, protegida.
No cansaço, que em mim descansa.
E me incendeia numa verdadeira paixão,
Em taça de beijos…Na boca da exactidão.
MelAlmeida
Difícil entender por que um poema tão lindo como esse não tinha recebido nenhum comentário. Meu beijo.
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