Quem sou eu…
para além de mim…
quem me habita em quina
desfigurada...
onde me estoiram flores
como sons de aves
em debandada.
Quem sou eu …
para além de mim…
não me reconheço…
nem me sinto,
ainda que me açoite,
e me sorria, em contrafeitos dias,
porém,
choro-me em brancas noites.
Quem sou eu…
para além de mim…
serei tudo…
ou apenas, uma matizada alma,
subordinada à fantasia…
Mas, também que importa…
quem sou para além de mim
se, nem eu sei se existo…
para além de uma palavra vazia.
MelAlmeida
Às vezes é bem difícil sabermos quem somos...
ResponderEliminarGostei do poema, é magnífico.
Mel, espero que o teu Natal tenha sido bom.
E desejo-te um excelente 2013.
Beijinhos.
Quem sou eu?...perguntas...
ResponderEliminare a resposta não cabe no poema...
nem nas palavras que em silêncio escutas...
feitas de amor e pranto...renuncia e desejo...
mulher imensa...louca e serena...
igual a ti...no efémero beijo...
um poema encantadoramente triste.
ResponderEliminarum beijo