Sou livro inacabado… Rasurado, perfilhado… Livro que tudo contém… Páginas de mim… De ti…De tudo.. E, de ninguém… Desamarro segredos banais, Verdades casuais… Injustiças diabólicas… Alegrias celestiais… Em cada linha que escrevo. Dobro-o em rituais chorados Em linhas, desenhadas por fados Que a vida me vai cantando. E, em prosa, ou poesia… Em desilusões…Ou alegrias… Escrevo, o meu livro em memórias Que adormeceram… Amarelecidas nos bancos, De tantas...Páginas em branco… Hoje, de joelhos curvo-me, Sobre o meu livro Sagrado, Escrevendo com fidelidade, O livro, há séculos programado… Nos céus, na terra, Nas margens, de um rio transbordante, Nas ondas, de uma mar ondulante... Em palavras que leio, numa edição limitada... Mas, Exuberante!
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