quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Tão bela.



Sei que o tempo nunca foi lugar

Onde o habitar é eterno abrigo

E eu que bailava dentro de mim

Como bailam as searas de trigo



Tão distante, Já tão distante...

Me está a voz desta terra

Aquela que outrora

Se me perfumava, sempre, de primavera



Vida…



Como posso eu dizer-te…

Que me sinto a morrer de sede

Senão há água pura para beber

O mundo secou de mágoas

Pelas dores dos mártires, a sofrer



Vida…



És livro já tantas vezes lido

Que abandono na mesa, de cabeceira.

Porque decorei toda a tua história, tão dura, tão matreira

Mas ainda assim, vida, chamo-te bela

Mesmo sendo sofrida desta maneira


MelAlmeida

1 comentário:

  1. A vida é mesmo bela.
    E o teu poema é muito bom, gostei.
    Beijos, querida amiga.
    Tem um bom fds.

    PS: devias retirar a verificação de palavras... dá uma trabalheira...

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